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Musicista, pesquisadora, educadora popular e terapeuta do som, Mo Maie traz em suas composições e interpretações as sonoridades do Brasil mestiço mesclado com a força das correntes musicais africanas e da música de transe vinda do Oriente. Traz como marca de seu trabalho a fusão entre diferentes linguagens artísticas e suas aplicações sociais

Mo Maie  é artista nômade  e transitante por diversars linguagens criativas, como a literatura, a dança, o teatro e o vídeo.

Nascida em Mariana (MG) em uma família de músicos, mudou-se para a Espanha em 2003 , onde viveu por cinco anos e deu iniciou à sua carreira musical, dedicando-se ao estudo da música africana, árabe e flamenca.

Como artista e investigadora de manifestações musicais, viajou pelo Oriente Médio, Ásia, norte da África e Europa. Parte de suas viagens está em seu livro “Retalhos”.

(www.terreirodegriots.blogspot.com.br/p/retalhos.html)

Em Barcelona estudou “Procedimentos contemporâneos da imagem”, na Escola Massana de Artes e deu início a vários projetos artísticos, dentre eles a série “Conto dos Orixás”, happenings musicais gravados ao vivo, a partir de contos poéticos sobre as entidades yorubás. 

Em 2009 produziu com a artista italiana Anna Stoppani o primeiro documentário da série independente “Comé que eu faço pra aprender a música da sua terra?”, (http://vimeo.com/12879612).

O projeto visa retratar a atividade musical de várias regiões do mundo, adentrando-se na vida dos músicos .

O primeiro vídeo foi realizado na região dos inconfidentes, entre Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais e participou de vários festivais e mostras de vídeo no Brasil.

Mo Maie também colaborou na fundação do Grupo de Percussão Baobá (grupo dedicado ao resgate e propagação da música popular brasileira) e do Moinho de Danças (projeto voluntário de investigações de danças e ritmos do mundo), ambos em Mariana (MG).

No segundo semestre de 2009 passa a integrar o grupo Vira Saia (www.virasaia.blogspot.com.br) como musicista, compositora e produtora.

Em 2010 participou como musicista e arranjadora do grupo Urucum e Cravo, grupo de pesquisa de ritmos e músicas folclórico-ritualísticas ligadas ao universo feminino afro-brasileiro.

Em 2011 realizou com o grupo Vira Saia o espetáculo "Maracá", com composições suas e de Tuca Costa. O espetáculo contou com a participação de mais de 20 artistas atuantes na região mineira dos inconfidentes.

Em 2012 realizou intercâmbio musical em Essaouira, no Marrocos, através do prêmio do Programa Música Minas, ministrando oficinas de ritmos afro-brasileiros. Estreou o espetáculo "Lila Xirê" (co-idealizado e produzido com  a artista mineira Ana Maria Fonseca), resultado da fusão da música afro-brasileira e marroquina Gnaoua.

Em 2013 deu início ao projeto "Dimaré Congo", investigação musical e audio-visual, relacionando suas pesquisas da música popular nordestina com a vídeo-arte. Como musicista participou do espetáculo "O encontro da harpa com os atabaques", do grupo "Ayabatalá" e do grupo musical feminino "Pé de Moça", ambos em Salvador (BA).

Em 2014 participou do Festival de Música Instrumental da Bahia com o grupo Ubuntu, levando suas pesquisas sobre a música africana ao encontro da música afrobaiana.

Atualmente vive em Salvador, Bahia, onde estuda canto no curso de "Qualificação Profissional em Música" pela FUNCEB e desenvolve pesquisas nas áreas de música e dança afro-ameríndia brasileira .

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